Maria Feijão
Finding Inspiration in Every Turn
• Ano: 2021
• Técnica: Acrílica sobre tela
• Medidas: (40x60)cm
Descrição: Em busca da subsistência, famílias nordestinas semeiam feijão aos
quatro ventos. Em busca de dias melhores, muitas Marias - com seus quibanos -
desbulham as mágicas sementes que dão sustância aos sonhos.
Nonato Oliveira
Quem conhece bem Nonato Oliveira sabe que ele tem um coração que não cabe em si. Simples e de sorriso fácil, é chamado de ‘mestre’ por muitos que o conhecem. Para além da grandiosidade como artista, recebe a alcunha como reverência pela generosidade com que sempre tratou todos que puderam ter a sorte de tê-lo como orientador e, principalmente, como amigo.
Artista plástico dos usos e costumes do povo nordestino, seguindo a lógica do “cante sua aldeia e cantará o mundo”, levou sua arte para diversos lugares do país e do exterior. Dispensou o que seria visto como promissor (abandonou faculdades de Direito, Economia e Matemática) por acreditar na sua vocação e assim transformou sua vida não numa luta diária por ganha-pão, mas em uma eterna busca por inspiração. Nonato tem o que pode se chamar de uma autêntica alma de artista, livre e com os olhos cheios de beleza.
O artista plástico piauiense Nonato Oliveira é considerado uma das maiores referências da arte do Nordeste. Ao longo de 55 anos de carreira, construiu uma identidade única, reconhecida por artistas e críticos de todo o Brasil. Nos seus quadros e murais, retrata o povo nordestino, no seu cotidiano, nos seus dias de festa. Personagens que carregam no semblante a dura realidade sertaneja, mas que trazem no seu íntimo alegrias e contentamentos, traduzidos pelo artista através das cores fortes e vibrantes, características de sua obra.
Partindo, inconscientemente, da premissa do escritor russo Leon Tolstói, “se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”, o artista ultrapassou as fronteiras do Piauí expondo em todo o Brasil e no mundo. Já realizou mais de oitenta exposições, individuais e coletivas, em diversos Estados brasileiros, além da Europa e Estados Unidos. Mantém-se, porém, em seu estado natal, “bebendo da fonte” e absorvendo e transmitindo os usos e costumes do Nordeste.
Seu estilo é caracterizado como uma mistura de primitivo com expressionista. As cores vivas e fortes – usadas para expressar temas como a seca, a fome, a cultura popular, a religião e o folclore – são as principais marcas da arte de Nonato Oliveira. Predominam as tonalidades primárias, especialmente o amarelo que ele utiliza para definir o semblante pálido do sertanejo. Somado ao azul, verde e vermelho, reforça uma aquarela de cores sobre a qual o artista debruça suas ideias, preenchendo espaços com um equilíbrio visual que dificilmente é rompido.
Sua obra é artística e socialmente poderosa, ao tempo em que expressa o nordeste com suas imagens de seca, luta social, folclore, religiosidade e dramas humanos. Além disso, chama atenção para as manifestações populares que, aos poucos, vão sendo esquecidas com o passar do tempo.
Pintor dos costumes e folclore da sua região, é considerado o artista plástico mais representativo do Piauí e um dos maiores artistas brasileiros de nossa época. Foi, e continua sendo, referência e inspiração para inúmeros artistas do seu estado, muitos dos quais foram introduzidos na arte através da sua sempre generosa orientação.
A obra de Nonato Oliveira é singular. Inaugurou no Piauí uma espécie de regionalismo sofisticado, tendo sido um dos pioneiros nesta abordagem das artes plásticas no Nordeste. Com uma pintura ímpar, de estilo peculiar claramente reconhecido, levou o nome do estado para todo o Brasil e para a Europa e os Estados Unidos.
O ARTISTA
O ARTISTA
O artista plástico piauiense Nonato Oliveira é considerado uma das maiores referências da arte do Nordeste. Ao longo de 55 anos de carreira, construiu uma identidade única, reconhecida por artistas e críticos de todo o Brasil. Nos seus quadros e murais, retrata o povo nordestino, no seu cotidiano, nos seus dias de festa. Personagens que carregam no semblante a dura realidade sertaneja, mas que trazem no seu íntimo alegrias e contentamentos, traduzidos pelo artista através das cores fortes e vibrantes, características de sua obra.
Partindo, inconscientemente, da premissa do escritor russo Leon Tolstói, “se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”, o artista ultrapassou as fronteiras do Piauí expondo em todo o Brasil e no mundo. Já realizou mais de oitenta exposições, individuais e coletivas, em diversos Estados brasileiros, além da Europa e Estados Unidos. Mantém-se, porém, em seu estado natal, “bebendo da fonte” e absorvendo e transmitindo os usos e costumes do Nordeste.
Seu estilo é caracterizado como uma mistura de primitivo com expressionista. As cores vivas e fortes – usadas para expressar temas como a seca, a fome, a cultura popular, a religião e o folclore – são as principais marcas da arte de Nonato Oliveira. Predominam as tonalidades primárias, especialmente o amarelo que ele utiliza para definir o semblante pálido do sertanejo. Somado ao azul, verde e vermelho, reforça uma aquarela de cores sobre a qual o artista debruça suas ideias, preenchendo espaços com um equilíbrio visual que dificilmente é rompido.
Sua obra é artística e socialmente poderosa, ao tempo em que expressa o nordeste com suas imagens de seca, luta social, folclore, religiosidade e dramas humanos. Além disso, chama atenção para as manifestações populares que, aos poucos, vão sendo esquecidas com o passar do tempo.
Pintor dos costumes e folclore da sua região, é considerado o artista plástico mais representativo do Piauí e um dos maiores artistas brasileiros de nossa época. Foi, e continua sendo, referência e inspiração para inúmeros artistas do seu estado, muitos dos quais foram introduzidos na arte através da sua sempre generosa orientação.
A obra de Nonato Oliveira é singular. Inaugurou no Piauí uma espécie de regionalismo sofisticado, tendo sido um dos pioneiros nesta abordagem das artes plásticas no Nordeste. Com uma pintura ímpar, de estilo peculiar claramente reconhecido, levou o nome do estado para todo o Brasil e para a Europa e os Estados Unidos.
O artista plástico Nonato Oliveira nasceu em 11 de dezembro de 1949 no município de São Miguel do Tapuio (PI). Começou a pintar ainda criança, utilizando os restos de materiais deixados pelo pai, que era pedreiro. Esculpia com o que sobrava das massas e pintava com o restante de tinta. Usava urucum, tabatinga, nogueira e casca de angico para fabricar suas próprias cores.
Com 12 anos de idade mudou-se com a família para a capital (Teresina). Poucos anos depois teve que enfrentar uma cidade ainda maior: Paris. O jovem artista tinha feito uma série composta por dezessete quadros sobre a Guerra dos Canudos que um curioso viu em sua casa e levou para ser exposto na Maison de France, no Rio de Janeiro, o que acabou lhe valendo uma bolsa de estudos na capital francesa.
Desde então já realizou mais de oitenta exposições, individuais e coletivas, em diversos Estados brasileiros, além da Europa e Estados Unidos. As cores vivas e fortes – usadas para expressar temas como a seca, a fome, a cultura popular, a religião, o folclore e o semblante nordestino – são as principais marcas da arte de Nonato Oliveira.
Seu estilo pode ser caracterizado como uma mistura de primitivo com expressionista. Bumba-meu-boi, reisado, bandeiradas, pipas, violas, zabumbas, gente do povo, festas populares, cajus, cactos e mandacarus ganham vida através da ótica poética, simples e, ao mesmo tempo, magistral, do artista plástico, resultando em obras que são a cara do Nordeste.
BIOGRAFIA
OS MURAIS
Uma das principais marcas da obra do artista Nonato Oliveira são os murais. Espalhados por toda a cidade de Teresina e em outras cidades do Brasil e do mundo, os trabalhos refletem os costumes, a cultura e o folclore do nordestino. "Os murais são obras de arte voltadas para o povo, e é para o povo que eu sempre direcionei minha arte", diz o artista.
Na capital piauiense, os murais enfeitam de motéis à igrejas, passando por sedes de órgãos públicos, empresas privadas e residências. Além de Teresina e vários municípios do interior, há murais do artista em Fortaleza, São Luís, Belém, Goiânia, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Madri (Espanha) e Lisboa (Portugal).
Em cada mural o artista faz questão de inserir características peculiares do ambiente em que está situado: "Não gosto de fazer uma obra por encomenda dirigida, mas sempre faço um projeto que contemple aspectos do local em que estou construindo o mural, adotando novos assuntos, mas sempre mantendo o meu estilo", explica.
Além dos murais, o artista produziu várias esculturas e monumentos, muitos deles com temática religiosa. Entre os trabalhos menos convencionais que realizou, o artista destaca o da agência centra dos Correios, em Teresina: "é uma obra muito interessante, um dos painéis é pintura sobre madeira e o outro é uma soldagem em ferro", e também um monumento em estilo surrealista às margens do rio Araguaia, no sul do Pará: "esta obra comprova que o povo pode e deve ter acesso até mesmo à arte de compreensão mais complexa".
EXPOSIÇÕES
INDIVIDUAIS:
1973 – Galeria da Biblioteca Pública (Teresina-PI)
1974 – Museu da Cidade (Rio de Janeiro-RJ) e Aliança
Francesa (Rio de Janeiro-RJ)
1975 – Luxor Hotel (Teresina-PI)
1976 – Galeria Encetur (Fortaleza-CE) e Museu do Ipiranga (São Paulo-SP)
1977 – Ministério da Fazenda (Teresina-PI) e Galeria Eney Santana (São Luís-MA)
1979 – Galeria Um D’Arte (Teresina-PI)
1982 – Encontro de Turismo (Miami – USA)
1983 – Ministério da Fazenda (Teresina-PI)
1985 – Galeria Atelier (Brasília-DF)
1987 – Paraíba Jockey Center (Teresina-PI), Galeria Karandash (Maceió-AL), Ludus Artis Galeria (Aracaju-SE) e Galeria M de Artes (Recife-PE)
1988 – Hotel Vila Rica (São Luís-MA), Galeria ECT (Brasília-DF)
e Galeria Marina Sul (Natal-RN)
1989 – Galeria Attelier (Brasília-DF)
1990 – Galeria Sépia (Braga – Portugal) e Galeria Trindade (Lisboa – Portugal)
1991 – Anual de Mochiano (Itália)
1992 – A.M. Galeria (Brasília-DF)
1993 – Palácio da Aclamação (Salvador-BA)
1999 – Fortaleza (CE), Teresina (PI), Brasília (DF) e Coral Gables (USA)
2000 – Shopping Riverside (Teresina-PI) e São Luís (MA)
2004 – Sala do Artista Popular (Curitiba-PR)
2012 – Casa Pub (Teresina-PI)
2013 – Galeria de Arte do Salão Nobre da Câmara dos Deputados (Brasília-DF)
2015 – Projeto Música para Todos (Teresina-PI)
2017 – Mercado Central de Teresina (Teresina-PI)
2018 – O Guarany Café (Teresina - PI)
2020 – Empório do Zeca (Teresina - PI)
COLETIVAS:
1972 – I Jornada Universitária (Teresina-PI)
1973 – Expo Cívica (Teresina-PI)
1974 – Biblioteca Pública (Teresina-PI)
1975 – Coletiva Curtison (Teresina-PI)
1976 – Salão de Arte Religiosa (Salvador-BA)
1978 – Atelier Marcus Villa (Recife-PE), I Salão Nacional de Artes Plásticas (Rio de Janeiro-RJ) e Cesar Parque Hotel (Rio de Janeiro-RJ)
1979 – Salão Nacional de Artes Plásticas (Florianópolis-SC)
1980 – I Salão Nacional de Montes Claros – Arte Boi (MG)
1984 – Galeria Eney Santana (São Luís-MA)
1987 – Marina Barra Club (Rio de Janeiro-RJ) e Noites de Arte – Embaixada Americana (Brasília-DF)
1988 – Natal Brasileiro – Museu de Arte Sacra (São Paulo-SP) e Coletiva de Natal – Galeria Attelier (Brasília-DF)
1989 – Salão Carioca de Humor (Rio de Janeiro-RJ)
1990 – Bazar Diplomático (Lisboa – Portugal) e Coletiva de Miniaturas – A.M. Galeria (Brasília-DF)
1991 – Casa da Imprensa (Lisboa – Portugal), Coletiva de Moschiano (Itália), Bazar Diplomático (Lisboa – Portugal) e Coletiva da Caixa (Fortaleza-CE)
1992 – Galeria Moviarte (Rio de Janeiro-RJ)
1993 – Bazar Diplomático (Lisboa – Portugal), Museu da Universidade (Fortaleza-CE), Coletiva de Moschiano (Itália), Galeria Sebrae (Brasília-DF)
e Painel Sebrae – Museu de Arte Brasileira (São Paulo-SP)
1993 – Galeria Banco do Brasil (Campo Grande-MS)
2000 – Moschiano (Itália)
2001 – Teresina (PI), Maceió (AL) e Salvador (BA)
2004 – Semana de Arte e Cultura Nação Piauí (Brasília-DF)
2010 – Exposição Conexões – Sesc/Senac (Teresina-PI)
2012 – Festival Artes de Março do Teresina Shopping (Teresina-PI)
2020 – Galeria Montmartre (Teresina - PI)
2021 – Festival Artes de Março do Teresina Shopping (Teresina-PI)
PAINÉIS DE NONATO OLIVEIRA EM TERESINA
- Centro de Convenções - Av. Marechal Castelo Branco
- DIMAPI - R. David Caldas
- Ed. Dom Avelar - R. Barroso com Teodoro Pacheco
- Colégio Sinopse - R. Paissandú, 1600
- Colégio Sinopse - R. Paissandú, 1682
- Ed. D. Antonieta Araújo (antiga Telepisa) - R. Antonino Freire, 1473
- Comercial Carvalho Shopping Riverside
- Paróquia Divino Espírito Santo (Socopinho) – Socopo, Rod. PI 112, Km 09
- Zoobotânico (painel interno - o externo não pertence ao Nonato Oliveira) - Rod. PI 112
- Rodoviária de Teresina - Rod Br-, 343
- Igreja do 25° BC - Praça Mal. Peixoto
- Igreja Nossa Senhora de Lurdes - bairro Vermelha, Av. Barão de Gurgueia
- Hotel de Trânsito de Oficiais (HTO) da Guarnição Militar de Teresina - Avenida Frei Serafim, 2833
- UFPI - escritório do espaço Noé Mendes
- Polícia Militar do Piauí - Quartel do comando Geral - QCG - Avenida Higino Cunha, nº 1750 Bairro Ilhotas
- Tribunal de Contas
- Tribunal Eleitoral
- Tribunal de Justiça
- OAB
- Alguns colégios do governo (3 ou 4), endereço desconhecido
- Dezenas de telas publicas em orgãos públicos, em processo de identificação e catálogo
- Dezenas de monumentos entre o Ceará e o Pará, em processo de identificação e catálogo. Entre eles o “Cabeça de Cuia do Encontro dos Rios”
PAINÉIS DERRUBADOS
- Mercado Velho - rodoviária rural
- Colégio Sinopse - Frei Serafim
- Colégio Cidadão Cidadã - Frei serafim
- 2 casas residenciais na Frei Serafim
CONTATOS DO ARTISTA
(86) 9 9983-6223
(86) 3222-3890
© 2021 Eureka Internet. Todos os direitos reservados.